Vanessa Andréia Schneider

"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver." (Martin Luther King)



Todos os dias, milhares de aparelhos e equipamentos eletrônicos - como Ipods, TVs, computadores e outros - são substituídos, pois tornaram-se obsoletos, aos olhos de seus donos.

Isto acontece devido à velocidade com que novos aparelhos são lançados e novas tecnologias que surgem, num processo planejado que visa obrigar o consumidor a substituir seus aparelhos, na maioria das vezes ainda funcionando, por novos, contribuindo para o aumento do chamado lixo eletrônico ou sucata eletrônica.

Podemos definir como LIXO ELETRÔNICO, ou E.LIXO, tudo o que é proveniente de equipamentos eletro-eletrônicos, incluindo aparelhos celulares, computadores, impressoras e periféricos.

Não se sabe a quantidade exata de lixo eletrônico existente no Brasil. Porém, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o número de aparelhos celulares em uso chega à marca de 130,5 milhões de unidades e a de computadores, nas empresas e residências, de 50 milhões de aparelhos[1], que muito brevemente ficarão obsoletos e serão substituídos por equipamentos mais modernos.

Sob o ponto de vista ambiental, o lixo eletrônico se configura em um grave problema, desde a sua produção até o seu descarte. Para serem produzidos, os computadores e outros aparelhos consomem uma enorme quantidade de recursos naturais, água e energia. Como exemplo, podemos citar o consumo de água para se produzir um único laptop: 50.000 litros de água!

Se considerarmos que a vida útil desses equipamentos é muito curta (tempo de vida médio de um computador: 3 a 4 anos; tempo de vida médio de um aparelho celular: 1 a 2 anos), é possível avaliar a quantidade imensa de lixo que o descarte de eletrônicos significa, e que tende a piorar cada vez mais com o passar dos anos. Porém, o pior fator de poluição do chamado e.lixo é seu conteúdo: fazem parte de sua composição diversos metais pesados – como o chumbo, o cádmio, mercúrio – e vários outros elementos tóxicos. Por isso, é considerado um resíduo perigoso e precisa de tratamento adequado pois, se não for destinado da forma correta, pode causar sérios danos à saúde humana, bem como ao meio ambiente.

A preocupação com o lixo eletrônico fez surgir a idéia do “Green Computing”, que inclui a inserção do conceito de preservação ambiental em todo o ciclo de vida dos aparelhos e que tem como ponto fundamental a participação de todos os segmentos envolvidos na sua produção, uso e descarte.
Seguindo essa linha, cabe às empresas produtoras levar em conta a questão ambiental na seleção dos materiais usados em sua fabricação, definir formas e processos de produção menos poluentes, planejar o design do produto de forma a facilitar o reaproveitamento, inserir no produto ferramentas que permitam ao usuário utilizá-lo com menor gasto de energia e assim por diante.

Cabe ao poder público legislar de forma a coibir abusos, fiscalizar o cumprimento das normas e proteger a população contra ameaças e desastres ambientais.

Quanto ao público consumidor, seu papel é usar critérios ambientais para definir desde a escolha do equipamento até o destino do produto, ao descartá-lo.

FIQUE PREOCUPADO!

Segundo o Greenpeace, o lixo eletrônico no mundo é da ordem de 50 milhões de toneladas por ano (dados de 2008). Se colocássemos esse material em vagões, o “trem” daria a volta na Terra.
A maior parte dos 315 milhões de computadores que foram descartados no mundo, entre 1997 – quando começou a popularização desses equipamentos - e 2004, foi parar em aterros sanitários (dado MIT – 2009).

No Brasil são jogadas no lixo, anualmente, 1.200 milhões de pilhas, sendo 800 milhões produzidas legalmente e 400 milhões importadas ilegalmente (as pilhas ilegais possuem teores muito mais altos de metais pesados e outros contaminantes).

No mundo estão em uso cerca de 4 bilhões de celulares e 2 bilhões de computadores.
A utilização de computadores emite CO2, gás de efeito estufa. Os “datacenters” do mundo são responsáveis pela emissão de 2% de todo esse gás gerado no planeta.



COMO AGIR COM RELAÇÃO AO SEU E.LIXO?

Se você quer ser ambientalmente responsável no que se refere ao seu lixo eletrônico, siga as orientações abaixo:

Exercite o consumo consciente. Antes de comprar um aparelho, verifique se:
ele contém chumbo (se contiver, não compre)
possui sistema de economia de energia (se não tiver, não compre)
a empresa produtora oferece sistema de recolhimento e reciclagem, quando você quiser se desfazer do equipamento (como são poucas as empresas que oferecem esse serviço, não dá para descartar todas as outras. Mas dê preferência aos produtos de empresas mais responsáveis).

Preserve recursos naturais. Durante o uso, siga as recomendações do fabricante para redução do uso de energia e para aumentar a durabilidade do aparelho e/ou das baterias. Não deixe os aparelhos ligados sem necessidade.

Amplie a vida útil de seu equipamento. Não se desfaça do aparelho por “modismos”. Troque apenas quando realmente for impossível continuar com o que você já tem.

Responsabilize-se pelo destino de seu lixo eletrônico. Para descartar o equipamento usado, entre em contato preferencialmente com instituições que possam reutilizá-lo. Há várias iniciativas nesse sentido (veja lista abaixo). Se você é um consumidor corporativo (empresa), procure também doar seus equipamentos para essas entidades. Caso não seja possível, arque com os custos do envio dos resíduos eletrônicos para empresas idôneas, que efetuem a reciclagem.

Fonte: http://www.institutogea.org.br/elixo.html



O CTI, é um curso profissionalizante que abre portas no mercado de trabalho.

Atualmente qualquer empresa necessita que seus funcionários tenham conhecimento na área de informática, é importante que toda a tecnologia tenha pessoas capacitadas para as conduzirem e é isso que o CTI oferece aos seus alunos.

Além de adquirir-se muito conhecimento com os projetos interdisciplinares que o curso propõe, promove a integração do grupo, e isso é muito importante, pois somos humanos e precisamos do próximo.

A foto acima se refere ao grupo de alunos do 1° semestre do 4° CTI noturno subsequente 2010(CTINS1).




Vanessa Andréia Schneider é estudante do Curso Técnico em Informática(CTI) da SETREM.

Concluiu o ensino médio no Instituto Estadual de Educação Cardeal Pacelli e o curso de Auxiliar Administrativo na SETREM no ano de 2009. Atualmente se dedica ao CTI e ao trabalho na Sociedade Educacional Três de Maio(SETREM), localizada na cidade em que mora desde que nasceu.